24 de agosto de 2016

Restauração: uma necessidade impreterível


Texto base: Ezequiel 37.1-14

INTRODUÇÃO

Panorama histórico

O livro de Ezequiel retrata a história do povo de Israel que havia sido levado prisioneiro para a Babilônia no ano 597 a.C. Em 2 Reis 24.11-18 é relatado que Jerusalém foi invadida pelo exército do rei Nabucodonosor. Logo depois, o próprio Nabucodonosor chega à cidade e subjuga o rei Joaquim e toda a família real, levando-os como prisioneiros.

Foram levados para a babilônia como prisioneiros mais de dez mil judeus, especialmente os de posição elevada na sociedade e os mais inteligentes, deixados para trás apenas os pobres e inferiores. Entre estes prisioneiros estavam soldados militares, os melhores artesãos e todos aqueles com habilidades específicas e capazes de lutar em guerra.

Apesar de os Babilônios terem levado apenas os judeus mais proeminentes, todavia estes permaneceram em uma posição privilegiada na sociedade Babilônica; residiram como colonos, não como escravos, permaneciam juntos e trabalhavam em boas condições, cultivando a terra (Jr 29).

Entre os judeus que haviam sido levados prisioneiros para a Babilônia, estava Ezequiel, com aproximadamente vinte e seis anos de idade (1.2-3), e Daniel, contemporâneo de Ezequiel, que também havia sido deportado como prisioneiro na Babilônia no ano 605 a.C., na primeira invasão dos Babilônios à Jerusalém (Dn 1.2). 

Ezequiel era um homem muito inteligente. Tinha um vasto conhecimento geral e cultural. Ele conhecia sobre assuntos nacionais e internacionais e, por isso, ele fora incluído entre os dez mil judeus que foram levados prisioneiros para a babilônia.

Não obstante, Ezequiel vinha de família sacerdotal (1.3); era um exímio candidato ao sacerdócio. Era casado (24.15-18), tinha a sua casa no exílio com os judeus e vivia livremente (3.24, 20.1). Assim, é neste período que Ezequiel, com trinta anos de idade, foi chamado por Deus para ser profeta na Babilônia (1.1). Trinta anos era a idade que um sacerdote iniciava o seu ministério (Nm 4.1-3, 23). Por isso que Jesus, como profeta, rei e sacerdote que era, começou o seu ministério aos trinta anos, baseado na lei mosaica.

O esboço analítico deste trecho pode ser dividido em oito seções:

1) A visão de um vale de ossos secos (vs.1-6)
2) O milagre dos ossos secos (vs.7-10)
3) O milagre da ressurreição (vs.9-10)
4) O significado dos ossos secos que reviveram (vs.11-14)
5) A simbologia dos ossos secos
6) Os instrumentos da restauração espiritual (vs.4-5, 9-10)
7) O processo da restauração espiritual (vs.7-10)
8) O resultado da restauração espiritual (vs.10-14)


EXPLANAÇÃO

1. A visão do vale de ossos secos (37.1-6)

a) A descrição do vale (vs.1-2)

No texto em voga, é dito que a mão do Senhor veio sobre Ezequiel. A palavra mão יד (Yadh), não deve ser entendida literalmente, mas como um símbolo do poder e do agir de Deus. Contudo, o poder de Deus “veio sobre” ou “envolveu” Ezequiel e o levou a um vale repleto de ossos secos.

Um vale é uma planície que fica situada no fundo das montanhas. Todavia, o profeta não foi literalmente arrebatado ou transportado para um vale saturado de ossos secos; antes, trata-se de uma visão simbólica que Deus concedeu a Ezequiel para um propósito específico (veja outras visões de Ezequiel em 8.3; 11.1, 24). Ele simplesmente viu, em estado de êxtase espiritual, um vale apinhado de ossos muito secos (veja outras visões similares em At 10.9-16; 11.5-10; 16.9; 18.9-10 22.17-21).

Neste vale havia ocorrido uma grande batalha. Os mortos foram deixados lá. Não houve quem pudesse sepultá-los. 

John B. Taylor ressalta que Ezequiel teve a visão da majestade de Deus no mesmo local em que também viu a desolação dos exilados, com seus ossos branqueados pelo sol do deserto, como num campo de batalha alguns meses depois de ocorrido. A visão pode ter sido instigada pela própria lembrança dos israelitas mortos e espalhados do lado de fora de Jerusalém, ou ao longo da estrada do deserto por onde Ezequiel e seus companheiros foram para o exílio.1 

b) Uma expressa ordem (vs.4-6)

No versículo 3, Deus faz uma pergunta a Ezequiel. O Senhor começa dizendo: Filho do homem. Esta expressão aponta para a humanidade de Ezequiel e a sua posição como servo de Deus. Era como se o Senhor dissesse: homem mortal (NTLH), estes ossos poderão tornar a viver? (NVI) Ezequiel responde: Senhor, meu Deus, só tu sabes se podem ou não. (NTLH)

A resposta do profeta não trazia uma visão pessimista nem tampouco incrédula acerca da situação dos ossos secos; pelo contrário, Ezequiel respondeu de maneira verossímil! Em outras palavras, era como se ele dissesse:

Senhor, eu não posso afirmar que estes ossos secos vão reviver ou não. Eu não sei qual é a sua vontade. Mas eu sei que nada é impossível para Ti, e que Tu podes todas as coisas; se o Senhor quiser e for da sua vontade, estes ossos secos podem retornar a vida.
   
Por conseguinte, Deus ordena a Ezequiel que ele profetize que estes ossos secos revivam, isto é, que ele declare a vontade futura do Senhor para eles, dizendo:

Ossos secos ouçam a palavra do Senhor! Assim diz o soberano, o Senhor, a estes ossos: Farei a vida entrar novamente em vocês! Colocarei tendões e músculos, carne e pele sobre vocês, e depois lhes darei vida novamente. Assim vocês saberão que eu sou o Senhor. (NBV)

Diga (Ezequiel) a esses ossos secos que deem atenção à mensagem do Senhor. Diga que eu, o Senhor Deus, estou lhes dizendo isto: Eu porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo. Eu lhes darei tendões e músculos e os cobrirei de pele. Porei respiração dentro de vocês e os farei viver de novo. Aí vocês ficarão sabendo que eu sou o Senhor. (NTLH)

Os triunfalistas pentecostais e neopentecostais costumam adulterar o capítulo 37 de Ezequiel em seus escritos, pregações e canções gospel. Eles ensinam aos crentes o poder de profetizar com fé sobre a área da vida que porventura esteja “morta” e “seca” como os ossos que Ezequiel viu. Em outras palavras, um “problema impossível” de ser resolvido da perspectiva humana. Portanto, assim como Ezequiel profetizou sobre o “impossível”, isto é, que os ossos secos revivessem, da mesma forma o crente deve profetizar que a área que está morta e seca na sua vida irá reviver como os ossos secos reviveram após Ezequiel profetizar, dizem os adeptos da confissão positiva.

Ora, se observarmos atentamente o texto, verificaremos que Deus não realizou o milagre da ressurreição porque Ezequiel profetizou. Antes disso, o Senhor pergunta a Ezequiel se os ossos poderiam reviver. Após a congruente resposta do profeta: Senhor Deus, tu sabes. (vs.3) (Almeida Século 21), é que Deus ordenou que ele profetizasse. Ezequiel não profetizou por conta própria, como fazem os pentecostais e neopentecostais, mas por ordem do Senhor em uma situação específica e singular na história.

Assim como Ezequiel, será que Deus tem ordenado diretamente aos triunfalistas que eles profetizem sobre todos os seus problemas? Que eles “determinem” a cura para as dores mais comuns no corpo, que geralmente a ingestão de um simples medicamento ou um tratamento adequado curaria? Que eles profetizem a riqueza, sem precisar estudar ou trabalhar por anos para conquistá-la de maneira honesta? Receio que não! 

2. O milagre dos ossos secos (37.7-10)

O processo da ressurreição (vs.7-8)
        
Após haver profetizado sobre os ossos secos, conforme a ordem do Senhor, todavia, enquanto Ezequiel ainda profetizava, houve um barulho – os ossos se uniram, formando vários esqueletos. Em seguida, os esqueletos foram sendo cobertos de tendões, de carne e de pele, constituindo um numeroso exército de pessoas no vale. No entanto, estas pessoas estavam adormecidas, pois não havia o espírito nos corpos.

3) O milagre da ressurreição (vs.9-10)

Depois da junção dos ossos secos e da formação de corpos sem vida, Deus ordena a Ezequiel que profetize novamente, desta vez ao espírito. O milagre da ressurreição começava a acontecer; porém faltava algo para a conclusão deste milagre: o espírito humano.

A palavra espírito, no hebraico רוח (ruach), possui vários significados. Refere -se ao vento natural, ao espírito humano, fôlego dos animais, respiração e ao Espírito de Deus. No presente contexto, a palavra se aplica ao espírito humano. Sendo assim, vemos que Ezequiel profetiza ao espírito que vem dos quatro ventos para que assopre sobre os mortos, a fim de que eles vivam. Após Ezequiel ter profetizado como Deus havia lhe ordenado, o espírito de vida entra nos corpos e eles tornam a viver. Colocaram-se de pé um grande e numeroso exército de pessoas (Gn 2.7).

4) O significado dos ossos secos que reviveram (37.11-14) 

A visão é uma reflexão razoável do desânimo que Ezequiel enfrentava, embora deva ser reconhecido que suas profecias anteriores tinham, pelo menos parcialmente, contribuído para o desespero do povo. Agora, porém, quando o profeta profetizou, os ossos ajustavam-se cada um no seu lugar num estalido, tornando-se seres vivos. Israel voltou à vida.2

Todavia, o capítulo 36 de Ezequiel trata acerca da restauração de Israel. Jeremias havia profetizado que eles ficariam como prisioneiros na Babilônia por setenta anos (Jr 25.11-14; 29.10). Os falsos profetas haviam iludido os exilados, assegurando que eles seriam libertos em pouco tempo e que retornariam para Jerusalém. 

Uma vez que as falsas profecias não se cumpriram (Ez 13.3-16), o povo perdeu a esperança de retornar a terra prometida (33.10; 37.11). Durante o exílio, Ezequiel profetizou que Deus colocaria um fim no cativeiro de Israel e que levaria o seu povo de volta a sua terra, mas depois de setenta anos, conforme Jeremias havia profetizado (11.17; 20.34, 41-42; 28.25).      

A primeira parte do capítulo 36 de Ezequiel, que compreende os versículos 1-15, destaca uma profecia de esperança para Israel. Os edomitas haviam ridicularizado Israel por conta da angústia e da vergonhosa situação em que se encontrava diante das outras nações (36.1-5).

Deus havia castigado o seu povo. O exílio e a miséria de Israel era uma consequência dos seus pecados contra o Senhor. Mas agora, Deus assevera que castigaria as outras nações, levando-as a estarem na mesma situação de vergonha e angústia em que Israel estava (36.6-7). Adiante, Deus promete a restauração e a prosperidade do seu povo (36.8-15). No entanto, para que isto viesse a acontecer – e o povo retornasse a sua nação e desfrutasse de todas as bênçãos do Senhor – havia um imperativo, uma condição, que seria a restauração espiritual do Israel de Deus.

Ezequiel reprovou o seu povo inúmeras vezes por seus pecados (2.3-7; 8.9-10; 36.16-17), assim como as outras nações (caps. 25 – 32). Os pecados de Israel tinham causado a imundícia da terra diante do Senhor (36.16-17). Por isso Deus entregou Israel às outras nações – mesmo assim o povo continuou a profanar o nome do Senhor (36.18-20).

Mas Deus não se esqueceu do seu povo! Ele não abandonou os seus! A salvação e a restauração do Israel eleito não foi mérito deles, mas Deus quem agiu soberanamente por amor do seu próprio nome (36.21-32). Ele mesmo disse que chegaria um tempo em que purificaria Israel dos seus pecados, lhes daria um novo coração e colocaria o seu Espírito regenerando e capacitando o seu povo para servi-lo e obedecê-lo (36.24-28), e que o povo se arrependeria de seus pecados (36.31).

Com efeito, Deus foi o agente da restauração espiritual de Israel. Ele é quem decidiu fazer isso. É Deus quem faz Ezequiel andar no meio da vale (vs.2). É Deus quem pergunta ao profeta (vs.3). É Deus quem ordena a Ezequiel que profetize (vs.4). Todo o processo da ressurreição espiritual partiu de Deus (v.5-6). Ele é quem agiu milagrosamente levantando os mortos da sepultura espiritual. 

5) A simbologia dos ossos secos

a) Quem são os ossos outrora secos?

Depois de Ezequiel contemplar a sublime visão que teve do milagre da ressurreição dos ossos secos, Deus revela ao profeta o significado da visão, dizendo que estes ossos secos e mortos representam a nação de Israel exilada na Babilônia, que estava em profunda miséria, angústia e sem esperança de regressar para Jerusalém, sua terra natal (vs.11, 16-17, 19). 

O povo de Israel estava como um vale de ossos secos. Esta era a condição deles. Israel manifestava sinais de letargia espiritual. 

b) Esta profecia se cumpriu ou ainda irá se cumprir?

No versículo 12, Deus, pela terceira vez, ordena a Ezequiel que profetize ao povo de Israel, porém a respeito de uma promessa futura. Deus afirma através do profeta, o seu representante, que Ele abriria as sepulturas em que Israel estava enterrado, ou seja, Ele reuniria o seu povo disperso, levando-os novamente para a sua terra. Quando a promessa se cumprisse, o povo glorificaria o seu nome (36.24-32).

Ezequiel emprega a linguagem da ressurreição para ilustrar a promessa da volta de Israel a uma nova vida em sua própria terra, após seu estado de morte, no exílio babilônico.3 Ademais, Deus também colocaria o seu Espírito sobre os mortos espirituais, vivificando-os para uma nova vida em sua presença (36.27).

Esta profecia tem cumprimentos parciais. Parte dela se cumpriu historicamente no povo de Israel, após o exílio, por volta do ano 515 a.C. Alguns judeus retornaram a Jerusalém (Ed 1-2; Is 26.19). O templo foi reconstruído e o culto de adoração recomeça (Ed 3-6; Ez 37.23-28).

Cerca de sessenta anos depois, outro grupo de aproximadamente mil e quinhentos judeus, liderados por Esdras, retornam a Jerusalém. A vida religiosa e social do povo também é reorganizada com Esdras, para que se preservasse a integridade espiritual (Ed 7-10).

Outra parte desta profecia se cumpriu no período da nova aliança da graça, através da obra redentora de Cristo (Ez 37.23-28; Is 26.19; 55.3; 66.14; Jr 31.31-34; Hb 8.1-12); e outra parte ainda se cumprirá no futuro, na eternidade, na terra restaurada (Ez 37.23-28; Is 66.14; Jr 31.31-34; 32.40; Dn 12.2; Os 13.14).


APLICAÇÃO

Visto que os ossos secos representam a nação de Israel, de certa forma Israel representa a igreja. A igreja não é um templo feito por mãos humanas (At 17.24). A igreja é cada um de nós (2Co 6.16-18). A igreja é uma unidade composta por vários cristãos espalhados por todo o mundo (Ap 5.9b). Desse modo, vejamos, pois, as lições que podemos extrair de Ezequiel 37 para a nossa vida prática.

6) Os instrumentos da restauração espiritual (37.4-5, 9-10)

a) A Palavra de Deus (vs.4)

Deus chama os mortos espirituais através da Palavra. Hoje muitas igrejas têm desprezado a Escritura, trocando-a pelo entretenimento e por um outro evangelho repleto de doutrinas humanas. Se prega aquilo que o povo quer ouvir, não o que o povo precisa ouvir. Para que ocorra verdadeiras conversões, é necessário que o evangelho seja anunciado fielmente. A Palavra é o poder de Deus para a salvação e o progresso na santificação (Jo 17.17).

b) O Espírito Santo (vs.5, 9-10)

É o Espírito quem ressuscita os mortos, levanta os caídos, fortalece os fracos, anima os desanimados. 

7) O processo da restauração espiritual (37.7-10)

a) Barulho

Houve um ruído, uma movimentação no vale. Mas isso ainda não denota vida espiritual. Restauração não é barulho, alarde, movimentação, gritaria, emocionalismo, como vemos no pentecostalismo. 

b) Ajuntamento

Houve um processo. Os ossos que estavam espalhados se ajuntaram e formaram um esqueleto. Mas ainda eram ossos secos, sem vida. 

c) Tendões e carne

Agora os esqueletos tinham uma estrutura, porém ainda estavam mortos. Podemos ter prosperidade, felicidade, saúde, sermos membros de uma igreja organizada, mas ainda precisamos de vida espiritual. 

d) Pele

Finalmente, os corpos tinham aparência, beleza, mas ainda estavam mortos. Eram cadáveres. Você pode parecer um cristão, congregar em uma igreja ortodoxa, conhecer muito bem a Escritura, teologia, evangelizar, pregar, ensinar e ainda assim não ter nascido de novo.

8) O resultado da restauração espiritual (37.10-14)

O povo de Deus recebeu vida. Deus levantou o seu povo da sepultura espiritual. Eles tiveram seus corações transformados pelo Espírito (36.24-29). Eles foram regenerados. 


CONCLUSÃO

A igreja contemporânea é um vale repleto de ossos secos (vs.11a). Cada osso seco representa uma vida dentro da igreja, no entanto, uma vida arruinada espiritualmente e moralmente (vs.11b).

A igreja hodierna é semelhante à igreja em Sardes. Tem nome de que vive, mas está morta (Ap 3.1-6). É uma igreja que não é fria nem quente, mas é morna, como a igreja em Laodicéia (Ap 3.15-16). É uma igreja seca e morta pelas heresias, pelo mundanismo e pelo pecado, como a igreja em Tiatira (Ap 3.18-26).

Os ossos, que denotam pessoas, que pela palavra de Deus profetizada por Ezequiel, que representam os pastores e pregadores, os promotores do evangelho, chegam até se tornarem esqueletos e de esqueletos a corpos com tendões, carne e pele; pessoas aparentemente vivas, “cristãos genuínos” (vs.7-8). Porém lhes falta algo essencial: o Espírito de Deus (vs.8). O Espírito que gera o arrependimento, a fé e o novo nascimento (Jo 3.3, 5-8). Estes são cristãos superficiais. Congregam, mas são nominais, desinteressados, descomprometidos com a igreja. São “cristãos” que não têm uma vida de oração, que não têm prazer na Palavra de Deus. São “cristãos” que não têm uma vida piedosa. São falsos cristãos! Quantos são os ditos “cristãos”, teólogos, pastores e pregadores que se esmeram no ensino das Escrituras, que evangelizam e que são ativos no serviço na igreja, mas que não são regenerados?!

Este é o retrato da igreja contemporânea que tem se desviado da Palavra de Deus. É uma igreja que necessita urgentemente de uma transformação espiritual e moral. Muitos precisam nascer de novo! Devemos rogar a Deus para que, assim como Ele conferiu vida ao Israel morto espiritualmente, da mesma forma Ele possa insuflar vida em nossos ossos secos (vs.14)!




NOTAS:

1. John B. Taylor. Ezequiel, introdução e comentário, pág 212.
2. Ibid, pág 210.
3. Ibid, pág 211. 



Autor: Leonardo Dâmaso
Divulgação: Reformados 21